Autor: Daniel Jahchan
Editora: Novo Século (com o selo Novos Talentos da Literatura Brasileira)
Páginas: 224
Os séculos se passaram desde a queda dos donmen. Com eles, a Ordem Igualitária das Raças foi destruída. Seis séculos mergulhados na maior guerra da história. Humanos, elfos, orcs e anões, todos são apenas soldados. Apenas peões na guerra entre Angeli e Daemon pelo poder. A única coisa que importa na guerra é o lado pelo qual se luta. Mas o mal cria, sem saber, o seu maior inimigo. Distante da guerra, a esperança vive. Um casal de irmãos, aos poucos, vai descobrindo a verdade sobre sua origem. Guiados por um ser mágico, que todos acreditavam estar extinto, seriam eles capazes de unir novamente as raças para contra-atacar aqueles que os oprimiram durante séculos? Para os apaixonados por fantasia e mitologia nórdica, Guerra das Raças – A caça aos desertores garante uma ótima leitura. Aventure-se nessa história cheia de contratempos e personagens cativantes.
Atenção, pode conter alguns spoilers na resenha.
Conheci a história de Guerra das Raças: A Caça Aos Desertores através do próprio autor, Daniel Jahchan, que estava divulgando seu livro no Twitter e viu um comentário meu sobre As Aventuras Do Caça-Feitiço e revolveu me perguntar se eu estava interessado em ler a sinopse, como é sempre bom conhecer novos mundos, falei que sim e desde de a sinopse, gostei da história.
O livro se passa numa terra que esta em guerra por tanto tempo que o povo não sabe nem o porque dela estar acontecendo e nem o pq de estrarem guerreando. A guerra é travada de um lado pelos Deamon e do outro pelos Angeli, que são ajudados por humanos, élfos, anões e orcs (as 4 raças ficam divididas, anões e orcs com os deamon, élfos e a maioria do humanos com os angeli).
O autor nos apresenta a Ikarus, sua irmã Zia (que é fofa demais e participa de muitas sequencias família com seu irmão) seu amigo Luke, o anão Théo (que foi um daqueles personagens que não me cativou no começo, mas ao termino da leitura já o amava) e a élfa Adele, que fugiu pras Terras Virgens (uma área do mundo de GDR em que a guerra não a devastou e que humanos, élfos e anões podem viver em ‘paz’.
Só que tudo muda num piscar de olhos, pois os Daemon que caçam os desertores (como são chamados esses povos que fugiram da guerra e moram nas Terras Virgens) conseguem encontrar a localização do Vale, lar de Ikarus, seus amigos e família, e o destroem.
Ikarus, Luke, Théo e Adele (que não estava no momento da destruição de sua casa, pois estavam tentando achar os pais de Adele) e Zia (que estava num quartinha que o pai mantinha escondido em casa) são obrigados a irem avisar os outros vilarejos (vilarejos esses que são povoados por humanos, élfos e anões que não conseguiram deixar a diferença de lado) do ataque iminente e tentar juntar esses povos contra os deamon e também procurar Trótz, um donmen (que é tipo um mago/druita) e quando Ikarus e seus amigos encontra o donmen eles descobrem muitas coisas sobre os pais e sobre sí mesmo e sua irmã.
Os personagens principais são MARAVILHOSOS, até aquele que eu menos gostei no começo do livro, no final eu passei a amar (já falei dele no começo do post). Porém como sempre eu não tenho como não escolher os meus preferidos, e adorei as personagens femininas a elfa Adele e a irmãzinha de Ikarus: Zia.
Porém os outros personagens são bons também.
Bem é isso, a leitura foi uma surpresa muito grande, e o que dizer do final? Não irei mentir, fiquei com raiva dele, pois Daniel Jahchan simplesmente queria cometer múltiplos assassinatos ao nos deixar curiosos pela continuação da história de Ikarus e cia.
PS1: A leitura do livro é bem fluida, o sistema de capítulos curtos (que sempre gosto) ajuda muito numa leitura rápida.
PS2: Nada mais verdadeiro que essa dedicatória: “ Dedico este livro a todos aqueles que, assim como eu, buscam na fantasia um escape da realidade. Dedico a todos os que concordam que os personagens maldosos, ou corruptos, nunca devim ter saído dos livros.”
Nota: 5/5 ou 10/10 e já está na lista de favoritos.
O livro se passa numa terra que esta em guerra por tanto tempo que o povo não sabe nem o porque dela estar acontecendo e nem o pq de estrarem guerreando. A guerra é travada de um lado pelos Deamon e do outro pelos Angeli, que são ajudados por humanos, élfos, anões e orcs (as 4 raças ficam divididas, anões e orcs com os deamon, élfos e a maioria do humanos com os angeli).
O autor nos apresenta a Ikarus, sua irmã Zia (que é fofa demais e participa de muitas sequencias família com seu irmão) seu amigo Luke, o anão Théo (que foi um daqueles personagens que não me cativou no começo, mas ao termino da leitura já o amava) e a élfa Adele, que fugiu pras Terras Virgens (uma área do mundo de GDR em que a guerra não a devastou e que humanos, élfos e anões podem viver em ‘paz’.
Só que tudo muda num piscar de olhos, pois os Daemon que caçam os desertores (como são chamados esses povos que fugiram da guerra e moram nas Terras Virgens) conseguem encontrar a localização do Vale, lar de Ikarus, seus amigos e família, e o destroem.
Ikarus, Luke, Théo e Adele (que não estava no momento da destruição de sua casa, pois estavam tentando achar os pais de Adele) e Zia (que estava num quartinha que o pai mantinha escondido em casa) são obrigados a irem avisar os outros vilarejos (vilarejos esses que são povoados por humanos, élfos e anões que não conseguiram deixar a diferença de lado) do ataque iminente e tentar juntar esses povos contra os deamon e também procurar Trótz, um donmen (que é tipo um mago/druita) e quando Ikarus e seus amigos encontra o donmen eles descobrem muitas coisas sobre os pais e sobre sí mesmo e sua irmã.
Os personagens principais são MARAVILHOSOS, até aquele que eu menos gostei no começo do livro, no final eu passei a amar (já falei dele no começo do post). Porém como sempre eu não tenho como não escolher os meus preferidos, e adorei as personagens femininas a elfa Adele e a irmãzinha de Ikarus: Zia.
Porém os outros personagens são bons também.
Bem é isso, a leitura foi uma surpresa muito grande, e o que dizer do final? Não irei mentir, fiquei com raiva dele, pois Daniel Jahchan simplesmente queria cometer múltiplos assassinatos ao nos deixar curiosos pela continuação da história de Ikarus e cia.
PS1: A leitura do livro é bem fluida, o sistema de capítulos curtos (que sempre gosto) ajuda muito numa leitura rápida.
PS2: Nada mais verdadeiro que essa dedicatória: “ Dedico este livro a todos aqueles que, assim como eu, buscam na fantasia um escape da realidade. Dedico a todos os que concordam que os personagens maldosos, ou corruptos, nunca devim ter saído dos livros.”
Nota: 5/5 ou 10/10 e já está na lista de favoritos.
QUOTES
"As pessoas têm que questionar, Ikarus. Não temos todos que pensar da mesma maneira e é assim que evoluímos". - Aiden
"- ... Sempre existirão aqueles que irão contra você e você não pode simplesmente se desfazer deles! ..." -Aiden
"Temos que nos lembrar do que nos difere deles. Se lutássemos apenas por vingança e poder, estaríamos mesmo lutando pelo 'bem'?" - Adele
"São tempos difíceis. O mundo está afundando em uma guerra. Quase 6 séculos se passaram desde o seu início, mas parece não haver nada que indique que as batalhas caminham para um fim. Seres de todas as raças nascem predestinados a viverem a guerra até que ela arranque suas vidas. Tanto tempo se passou que alguns nem se lembram do motivo pelo qual estão lutando. Muitos morrem pela honra, mas sem saberem ao certo o que estão honrando. Anões, humanos, elfos e orcs, não existem diferenças na guerra; só existem 2 lados: daemon e angeli. E tudo o que importa na guerra é de que lado você luta..."
"... - Não é certo que usem quem amamos para nos machucar..." - Adele
" - Não gosto de ser líder. Dá muito trabalho." - Ikarus
"... - Pensei que os elfos tivessem um idioma próprio - disse Ikarus, depois de um tempo. - Até temos... - respondeu a garota, enquanto olhava ao redor, na expectativa de achar algo para comer. - Mas desde de a Velha Ordem nosso idioma tem sido cada vez menos utilizado. Quase sempre arrumávamos briga por causa do idioma, Não importava o que falássemos, os outros povos se sentiam insultados. Meu pai diz que poucos elfos ainda dominam o idioma e que os pais têm que se preocupar mais em ensinar os filhos a lutar do que ensinar outras línguas. Assim, a cultura élfica foi morrendo - Adele suspirou e pareceu um pouco triste. - Os angeli ainda dominam o idioma e o usam quando querem compartilhar informações somente entre eles. É uma pena que eles saibam o idioma melhor que nosso próprio povo e ainda o usem para a guerra."
"Todos os pensamentos ruins apontaram a realidade o tempo todo. Para onde quer que olhassem, só podiam ver destruição. Cabanas e corpos queimados eram a origem de toda a fumaça. Sem dúvida alguma, o Grande Vale fora palco de uma batalha intensa. O chão estava coberto de corpos de homens, anões, elfos e de alguns daemon. Aparentemente, derrubar o Vale tinha sido algo bastante complicado."
" Dos meus sonhos vem
Toda a liberdade
Montando dragões, os donmen
Carregam a verdade
Do mau e da guerra
Livrando todos e toda a terra"
-Trecho de uma musica cantada por Adele.
"- Perderam muito, mas ganharam algo muito importante - Trótz ainda sorria - Ganharam a vontade de mudar. Sinto em cada um de vocês o desejo de acabar com essa guerra, com toda injustiça e sofrimento que ela traz..."
"...
- Somos altruístas. Pensamos no bem comum. O amor, por mais que seja um sentimento bom, é um sentimento egoísta. Você põe a pessoa que ama na frente de todas as outras e nós não podemos fazer isso. Temos que nos privar dessas vaidades. De certo modo até podemos amar, mas amamos todos do mesmo jeito. Todos são iguais para nós..."
"...O ódio não é algo fácil de ser superado ... Nunca é facil perder alguém que amamos." - Pensamento de Ikarus
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