Autora: Agatha Christie
Editora: Harper Collins Brasil
Sinopse:
A HarperCollins Brasil tem o orgulho de apresentar, nesta edição de luxo, uma seleção imperdível com três das melhores histórias de Agatha Christie, a eterna Rainha do Crime. O leitor encontra aqui reunidos alguns dos casos mais famosos do detetive belga Hercule Poirot, além de um mistério final aos cuidados do superintendente Battle.
Em tramas engenhosamente traçadas para nos despistar a todo momento, nossos astutos investigadores apontarão os culpados em meio a espetaculares reviravoltas, atestando a genialidade e o sucesso dessa autora que se tornou um clássico da literatura de mistério. Agatha Christie é, e sempre será, a inspiração máxima para todos os autores do gênero.
"Hora Zero"
Páginas: 214
Sinopse: "A velha Lady Tressilian está escandalizada: Nevile Strange, antigo protegido de seu finado marido e hoje um tenista renomado, deseja reunir num mesmo jantar sua ex-esposa e a atual, para que talvez as duas possam se tornar amigas. Coisas dos tempos modernos... O evento, que conta ainda com outros convidados, acaba se transformando numa sequência de infelizes mal-entendidos.
Mas a noite está longe de terminar. Quando Lady Tressilian é encontrada morta em seu quarto, o superintendente Battle e seu sobrinho se deparam com um verdadeiro labirinto de acusações, pistas enganosas e episódios aparentemente desconexos. Narrada de forma inovadores pela grande Rainha do Crime, está é uma de suas histórias mais celebradas, sendo também a última aparição de Battle em sua ficção."
O superintendente Battle tem alguns problemas com sua filha em um internato. Tudo leva a crer que a menina é uma "ladrazinha confessa", mas a verdade é que a moça se viu obrigada a confessar algo que não fez. Paralelamente, outros problemas acontecem com o superintendente e são eles a trama principal de "Hora Zero".
Lady Tressilian é uma viúva de idade e saúde frágil, e no momento inspira cuidados. Com sua morte, tudo o que lhe cabe serão destinados ao sobrinho do marido Nevile Strange e sua ex-esposa, Audrey, como determina o testamento de seu falecido marido. Mesmo que o sobrinho e Aubrey viessem a se divorciar, o que acabou ocorrendo, ela seria uma das beneficiárias da herança.
Aubrey, a ex senhora Strange, é uma mulher frágil, pálida e de gostos modestos. Sua simplicidade fez com que caísse na graça de Lady Tressilian e sua "cuidadora" Mary Aldin. Isso fez com que ela continua a manter contato com ambas, mesmo após o divórcio.
Nevile, por outro lado, casou-se com uma moça muito mais nova que ele próprio, denominada Kay. De gostos extravagantes e com uma amizade muito suspeita com um rapaz de sua idade, que aliás tem uma paixonite pela moça e a segue para todos os lugares.
Mas não é só Kay que balança corações, Audrey também tem um admirador de anos, que aceita o convite de Lady Tressilian para visitá-la na mesma época em que Aubrey estará lá. O problema é que os Nevile também decidiu visitar Lady Tressilian e levar Kay a tiracolo. Ele diz que atualmente é natural entre as novas gerações manter-se amizade entre a "ex" e a "atual", o que Lady Tressilian discorda, mas nada pode fazer para impedir a visita.
Um amigo da senhora a visita e logo após isso ele aparece morto, indignada com a situação que se encontra embaixo de seu teto, ela acaba sendo a próxima a ser assassinada. Acontece que todos e, ao mesmo tempo, nenhum deles teria motivos para matar a senhora, no entanto o superintendente Battle tem certeza de que um deles o fez e não descansará enquanto não descobrir o culpado.
"O Natal de Poirot"
Páginas: 222
Sinopse: "Para a maioria das pessoas, o Natal é uma época de paz e harmonia, em que famílias se reúnem e deixam de lado suas diferenças em nome de valores como o amor e o perdão. Mas Hercule Poirot sabe quão mal essas confraternizações podem terminar...
Acompanhado do coronel Johnson, nosso detetive belga é convidado a investigar um caso de assassinato ocorrido na mansão de um velho e odioso milionário, na véspera de Natal. Quem seria capaz de algo tão atroz, arruinando a noite de todos? Bem, aparentemente, cada membro dessa família tinha motivos bem particulares para tirar a vida de seu patriarca. Como Poirot encontrará o verdadeiro culpado no meio desse covil de lobos?"
Simon Lee é uma figura odiosa, destratava a mulher e adora colocar seus filhos uns contra os outros. Rico e totalmente avarento, gosta de jogar na cara dos filhos as questões que envolvem dinheiro, o que fez com que a maioria deles saísse de perto.
Agora, idoso, ele só tem o filho Alfred e a esposa dele, Lydia, por perto, fora os criados. Mas embora o filho faça todas as suas vontades, a nora sabe bem que o idoso de santo não tem nada. Alfred teve que deixar todos os seus planos e sonhos de lado para satisfazer as vontades do pai, mas isso não parece ter feito nenhum efeito, já que ele não parece se importar com o filho.
Simon parece ter sido tomado pelo espírito natalino e convoca seus filhos para uma ceia, isso sem contar a Alfred ou Lydia sobre seu planos. Ele quer causar mau estar em família, já que até um de seus filhos renegados faz parte dos convidados, Harry.
Harry saiu de casa anos atrás, disposto a a venturar-se e conhecer o mundo. Seu pai o havia difamado e ameaçado deserdá-lo, porém pagava todos os caprichos dos filhos em qualquer parte do mundo. Agora, cá está ele na mansão, vindo por conta de uma carta.
George é outro dos filhos de Simon. Este trabalha na política e se acha alguém muito importante, mas junto com sua esnobe esposa (muitos anos mais nova que ele), ganha mesada de seu rico pai para sustentar-se.
Outro filho é David, casado com a bondosa e complacente Hilda, mulher de fibra, que parece mais agir como mãe do rapaz do que como esposa. David era, dentre os filhos, o mais ligado com a mãe e sua morte após anos de sofrimento nas mãos de Simon ainda é amplamente sentida pelo rapaz.
Fechando os familiares está a jovem Pilar, filha da única menina de Simon, Jenifer, que faleceu algum tempo atrás. A menina é filha da moça com um espanhol, a única neta de Simon, embora ele tenha renegado a própria filha após ela se casar com um pobretão espanhol.
Ainda dentre os convidados está o misterioso Stephen Farr, filho de um amigo de Simon Lee dos tempos em que ele fez fortuna nas minas de diamante na África e que agora está em visita.
Todos estão na mesma casa agora e Simon Lee fará da vida de seus familiares um inferno sem fim, até que ele é assinado de forma abrupta e todos podem ser culpados ou inocentados. Para descobrir o culpado pela morte do odioso idoso, Hércule Poirot é chamado.
"Treze À Mesa"
Páginas: 253
Sinopse: "Jane Wilkinson é uma famosa atriz americana, casada com um membro da aristocracia inglesa - mas não por muito tempo: ela deseja desesperadamente o divórcio, e chega ao cúmulo de pedir a Hercule Poirot que intervenha em seu favor! Quando tudo parece prestes a chegar a um bom termo, o marido de Jane é encontrado morto em sua biblioteca, esfaqueado.
É, então, que os enigmas vão se acumulando: como poderia Jane ter sido vista na cena do crime se os próprios jornais afirmam que naquele exato momento ela se encontrava em um jantar com outras doze pessoas? E, afinal, para que ela daria cabo do marido, se ambos já estavam de acordo com a separação? Deve haver uma explicação. Poirot precisa agir depressa, pois, segundo uma antiga superstição, quanto treze pessoas se sentam à mesa, a primeira a se levantar está com os dias contados..."
Hércule Poirot é convidado a participar de um jantar com várias personalidades, dentre elas está a atriz americana Jane Wilkison, que atualmente se encontra casada com o aristocrata inglês Lord Edgware, embora não morem mais juntos faz um bom tempo. Ela diz, para todos ouvirem, que deseja divorciar-se para casar com outro homem e pede a ajuda do detetive para conversar com o Lord e interceder em favor dela, para que enfim ele assine o divórcio, pois se nada de certo, ela vai ter que matá-lo para casar com outro. Claro que ela não diz isso para soar como um "desabafo irritado" e não uma "confissão de assassinato", mas o caso é que ele acaba sendo assassinado e todas as suspeitas recaem mesmo sobre ela.
Afinal, antes que ele fosse morto e após aquele jantar com "os famosos", Poirot chegou a visitá-lo para uma conversa e ele lhe garantiu que pensou melhor e daria sim o divórcio a Jane, que nada mais poderia ser feito mesmo e ele até já havia lhe mandado uma carta para avisar de sua decisão. E embora o mordomo do falecido alegue que Jane foi mesmo a última pessoa a visitá-lo, ela estava presente em outro lugar, com várias testemunhas, ao mesmo tempo e lhe parece improvável que ela seja a assassina. Tudoque ele pode crer é que houve uma armação e que só pode ter sido tramada por uma das pessoas que a ouviu dizer que "mataria" Lord Edgware caso ele não assinasse o divórcio. Mas quem teria motivos para querer ele morto? Ou será que a ideia não era essa, mas sim culpar Jane Wilkison?
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