Autor: Anne Rice
Editora: Rocco
Páginas: 224
Capa Dura
Dimensões do produto: 21,2 x 14 x 2 cm
Esta não é simplesmente uma adaptação para os quadrinhos de Entrevista com o vampiro, best-seller de Anne Rice que virou filme em 1994. Meticulosamente ilustrado por Ashley Marie Witter, a versão em graphic novel do livro de estreia da rainha dos vampiros reconta a história sob um ponto de vista inédito: o da vampira criança Cláudia, a imortal de 6 anos de idade, órfã e assassina, vítima e monstro, representada por Kirsten Dunst na versão cinematográfica. As ilustrações em tons de sépia de Ashley Marie Witter retratam fielmente os personagens felinos e andróginos de Rice. O desenho detalhista, algo vintage, reforça o clima ao mesmo tempo sensual e sombrio da obra original, renovando e enriquecendo a narrativa. A história se inicia com a transformação da enigmática Cláudia em um vampiro e acompanha seu “envelhecimento”, as hostilidades crescentes entre ela e Lestat, seu caso de amor platônico com Louis e sua busca desesperada por outros de sua espécie, com quem espera obter respostas sobre sua própria natureza. A perspectiva de Cláudia, com uma mente adulta eternamente aprisionada em um corpo infantil, nos mostra uma nova gama de conflitos e contradições, nunca antes apresentados em qualquer livro da série original, tornando esse volume um item indispensável para qualquer aficionado por Anne Rice e seus personagens. A adaptação é a primeira graphic novel inteiramente produzida pela autora e ilustradora Ashley Marie Witter, que estudou desenho pensando em trabalhar com cinema e videogames antes de descobrir sua vocação para os quadrinhos.
Essa graphic novel, conta a história de Entrevista com o Vampiro, 1º romance vampiresco lançado por Anne Rice. Mas a história dessa vez, é pela perspectiva da criança vampira criada pela autora, Cláudia.
Para quem não conhece o filme ou livro (eu só vi a versão
cinematográfica da obra), ai vai um pouco sobre a história antes do HQ:
Em Entrevista com o Vampiro, Louis, está contando um pouco de
sua história para um biografo (ai o título com Entrevista), ele conta como
conheceu Lestat, e posteriormente Cláudia, ele encontra a menina no colo da mãe
morta, e por pena se alimenta dela, mas Lestat a transforma, e assim a garota é
‘adotada’ pelos vampiros que se tornam
seus pais.
E é assim que a história começa, Cláudia, vive anos e mais anos
dento Lestat e Louis como seus pais. Em Louis, a menina encontra um pai
amoroso, que lhe ensina a ser mais humana. Já Lestat, por outro lado, a ensina
a arte da caça, a ensina a ser uma verdadeira vampira e se alimentar de nós, os
gados, ops humanos.
Mas nem tudo é um mar de rosas, a consciência de Cláudia muda,
envelhece, porém o corpo não, e ela começa a se questionar como virou uma
vampira, como um vampiro ganha vida, e Lestat não a responde sobre isso e vive
se esquivando de suas perguntas. Então a garota se cansa de Lestat e suas
omissões, e planeja destruir seu criador e ir atrás de outros seres de sua
espécie e obter respostas deles. Será que a garota, vai conseguir isso? Será
que Cláudia vai conseguir destruir seu criados Lestat? E encontrar outros
vampiros e obter respostas.
No caminho disso tudo, Cláudia, começa a amar Louis. Será que
eles irão ser felizes por toda a eternidade? Venham conferir o desfecho dessa
história.
Bem os personagens são muito bons.
Apesar de ser mau, Lestat, é para mim o melhor dos personagens
da história, exatamente por ser mau – meu coração é fraco com vilões –
Lestat, é o tipo de vampiro que acho que me tornaria, ele é mau, sádico, e faz
tudo o que quer.
Louis, apesar de ser melancólico – ele foi o pai de Stefan
Salvatore e Edward Cullen – é um bom personagem, porém ingênuo demais. Aqui me
pergunto se eu me tornasse um vampiro, se eles existissem, eu me tornaria mais
um deles, na minha mente eu não seria, mas não sei se com o tempo me tornaria.
Cláudia, o que dizer dela? Olha eu não sei se gostei ou não
dela, porque? Bem ela é uma ótima personagem, mas quando ela começa a se
apaixonar por Louis, ela se torna uma pessoa irritante e ciumenta demais
(apesar de no fim ela estar certa e ele não). Toda ideia de Anne Rice em fazer
uma vampira criança é ótima, e ela é abordada de magnífica, a alma dela mudar
foi algo interessante de se ler. Mas no final de tudo, ela é meio chatinha.
Apesar de conhecer e querer muito ler as Crônicas Vampirescas,
série de vampiros criada por Anne Rice, nunca a li por pura birra contra a
editora Rocco, que é a editora que mais odeio, fora que as capas na série aqui
no Brasil não me agradam.
Procurando um pouco sobre a série, encontrei essa HQ e me surpreendi com a capa maravilhosa dela, e comprei. Li ela mesmo sem ter lido os livros, e gostei bastante dela, a história pela perspectiva de Cláudia a menina vampira, é magnífica demais.
A história é magnifica, apesar do final obvio.
Procurando um pouco sobre a série, encontrei essa HQ e me surpreendi com a capa maravilhosa dela, e comprei. Li ela mesmo sem ter lido os livros, e gostei bastante dela, a história pela perspectiva de Cláudia a menina vampira, é magnífica demais.
A história é magnifica, apesar do final obvio.
Os desenhos em estilo barroco que Ashley faz são MARAVILHOSOS,
como podem ver no ‘De Olho no Livro’, e a ideia de diferenciar os sangue e
alguns detalhes na cor foi muito boa.
Para quem (como eu) não leu o livro, não precisa, dá para
entendermos direto a história.
"Aquela voz... e a fome... nada mais existia naquele momento. Meu único pensamento foi que queria mais. Apenas quando a fome acabou, o mundo começou a ficar nítido."
"... Após a 1ª noite, vivi sob os cuidados deles - ou assim pensava.
Louis, oh, Luis, prezava por mim como uma mãe ansiosa, sempre me carregando para seu caixão ao amanhecer. Foi Lestat, porém, que me ensinou sobre minha natureza."
"isso é a morte, não passaremos por isso. Nossos corpos permanecerão sempre assim, viçosos e vivos. Mas jamais devemos hesitar em provocar a morte, porque é assim que vivemos."
"A mesta grassava pela cidade, mas, mesmo então, a morte não era algo que eu temesse."
"caçar e seduzir eram as lições de Lestat, e aprendi a saborear as várias formas da morte. Lestat era o mentor perfeito, e absorvi tudo o que ele estava disposto a me oferecer.
...Na época, não pensei no que me tornara. eu era uma criança, embora claramente não fosse mais...
... Lestat cultivou a assassina que havia em mim, mas Luis era o pai para a criança."
"Lembre-se, Cláudia, a vida eterna é inútil se não observarmos a beleza que nos cerca.
A criação dos mortais por toda parte, as pinturas, musica..."
"A metida que os anos transcorreram em décadas minha 'inocência' se perdeu...
... Comecei a sentir uma inquietude em mim, uma impaciência crescente, embora o mundo ao meu redor permanecesse o mesmo.
O tédio da imortalidade pesava. Não havia livro ou música capazes de preencher o vazio em mim..."
"Caixões...
nunca crescerei para caber em um só meu...
Será que fazem para crianças?"
"Afogando...
Eu me afogava em fragmentos de um pesadelo infantil. Fugi como um animal, e me escondi, como uma criança... até que ele veio..."
"Não houve alegria neste segundo assassinatos de meu pai... Somente o pesadelo de ver a casa de minha infância engolida pelas chamas, da Morte imensurável vinda do pântano... e dos braços de Louis ao meu redor, envolvendo-me de forma protetora contra seu peito, enquanto nos levava para longe da cena...
Pela distância e a maré baixa e o ritmo das águas da baía, minha mente racional encontrou piso. Estávamos a salvo - evidente que estávamos a salvo! Tudo era justificável, bastava juntar os pedaços."
"O medo é seu inimigo..."
"Em muitas formas experimentei uma liberdade maior do que conhecera, mas ao fim, estas liberdades serviam apenas para enfatizar a prisão de meu corpo. Sim, podia pedir e me cercar com o melhor de tudo... mas, sempre e apenas através de Louis, meu 'guardião'. Estas limitações me irritavam e notei meu ressentimento aumentar à medida que me fechava amarga em mim mesma."
QUOTES
"Aquela voz... e a fome... nada mais existia naquele momento. Meu único pensamento foi que queria mais. Apenas quando a fome acabou, o mundo começou a ficar nítido."
"... Após a 1ª noite, vivi sob os cuidados deles - ou assim pensava.
Louis, oh, Luis, prezava por mim como uma mãe ansiosa, sempre me carregando para seu caixão ao amanhecer. Foi Lestat, porém, que me ensinou sobre minha natureza."
"isso é a morte, não passaremos por isso. Nossos corpos permanecerão sempre assim, viçosos e vivos. Mas jamais devemos hesitar em provocar a morte, porque é assim que vivemos."
"A mesta grassava pela cidade, mas, mesmo então, a morte não era algo que eu temesse."
"caçar e seduzir eram as lições de Lestat, e aprendi a saborear as várias formas da morte. Lestat era o mentor perfeito, e absorvi tudo o que ele estava disposto a me oferecer.
...Na época, não pensei no que me tornara. eu era uma criança, embora claramente não fosse mais...
... Lestat cultivou a assassina que havia em mim, mas Luis era o pai para a criança."
"Lembre-se, Cláudia, a vida eterna é inútil se não observarmos a beleza que nos cerca.
A criação dos mortais por toda parte, as pinturas, musica..."
"A metida que os anos transcorreram em décadas minha 'inocência' se perdeu...
... Comecei a sentir uma inquietude em mim, uma impaciência crescente, embora o mundo ao meu redor permanecesse o mesmo.
O tédio da imortalidade pesava. Não havia livro ou música capazes de preencher o vazio em mim..."
"Caixões...
nunca crescerei para caber em um só meu...
Será que fazem para crianças?"
"Afogando...
Eu me afogava em fragmentos de um pesadelo infantil. Fugi como um animal, e me escondi, como uma criança... até que ele veio..."
"Não houve alegria neste segundo assassinatos de meu pai... Somente o pesadelo de ver a casa de minha infância engolida pelas chamas, da Morte imensurável vinda do pântano... e dos braços de Louis ao meu redor, envolvendo-me de forma protetora contra seu peito, enquanto nos levava para longe da cena...
Pela distância e a maré baixa e o ritmo das águas da baía, minha mente racional encontrou piso. Estávamos a salvo - evidente que estávamos a salvo! Tudo era justificável, bastava juntar os pedaços."
"O medo é seu inimigo..."
"Em muitas formas experimentei uma liberdade maior do que conhecera, mas ao fim, estas liberdades serviam apenas para enfatizar a prisão de meu corpo. Sim, podia pedir e me cercar com o melhor de tudo... mas, sempre e apenas através de Louis, meu 'guardião'. Estas limitações me irritavam e notei meu ressentimento aumentar à medida que me fechava amarga em mim mesma."
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