Batman: Arkham Knight
Autor: Marv Wolfman
Tradutor: Alexandre Callari
Editora: DarkSide®
Páginas: 272
Dimensões: 16 x 23 cm
Limited Edition (capa dura)
Batman: Arkham Knight é a adaptação literária oficial do game que conquistou fãs e críticos em 2015. Uma parceria entre a DC Comics, a Warner e a DarkSide® Books que virá com aquele padrão quase psicopata de qualidade que os fãs brasileiros merecem.
Autor: Marv Wolfman
Tradutor: Alexandre Callari
Editora: DarkSide®
Páginas: 272
Dimensões: 16 x 23 cm
Limited Edition (capa dura)
Batman: Arkham Knight é a adaptação literária oficial do game que conquistou fãs e críticos em 2015. Uma parceria entre a DC Comics, a Warner e a DarkSide® Books que virá com aquele padrão quase psicopata de qualidade que os fãs brasileiros merecem.
Tudo começa um ano após a morte do Coringa. A cidade, que havia se transformado num hospício a céu aberto, finalmente volta à sua rotina normal. Mas é claro que a paz não pode ser duradoura em uma metrópole que esconde vilões como Charada, Pinguim, Hera Venenosa, Arlequina e Duas Caras.
Desta vez, quem inicia uma nova onda de terror é o insano Espantalho. Na noite do Dia das Bruxas, o vilão detona um ataque químico para demonstrar o poder de sua toxina do medo. Os infectados sofrem delírios terríveis e, em seu desespero, acabam matando uns aos outros. Quase 6 milhões de habitantes fogem às pressas. Mas um certo herói jamais deixaria sua cidade natal à mercê dos bandidos.
Com o apoio de Robin, Oráculo, Asa Noturna, Alfred e do comissário Gordon, Batman parte para a batalha. Munido de inteligência dedutiva, resistência física invejável e aparatos tecnológicos que nem os exércitos mais bem armados do mundo têm acesso, Bruce Wayne não necessita de superpoderes – o que não significa que essa vai ser uma tarefa fácil.
Dois inimigos fatais surgem para desafiar o Homem-Morcego. O primeiro é o misterioso Cavaleiro de Arkham – um assassino com habilidades e armadura tão semelhantes às do herói mascarado que é quase como se Batman enfrentasse um clone. E para desequilibrar ainda mais essa luta, o segundo inimigo surge do nada. Mas ele não estava morto? O Coringa está de volta... ou é só um delírio? Descubra nas páginas de Batman: Arkham Knight. Pronto para jogar?
Terminei de Ler Batman: Arkham Knight, de Marv Wolfman. Extensamente divulgado como sendo "a novelização do game do ano", é isso que realmente sentimos enquanto lemos: que estamos em um jogo de video game.
A história começa um ano após a morte do Coringa, em uma Gotham City tomada pelo caos, onde todos os vilões parecem querer tomar o lugar que foi do Coringa como maior vilão da cidade. Nesta empreitada destacam-se alguns velhos conhecidos do Cavaleiro das Trevas: Pinguim, Arlequina, Espantalho, Duas-Caras, Charada... Mas enquanto Batman e seus amigos (Oráculo, Robin, Gordon, Alfred e Fox) lutam para destruir o mais novo plano do Espantalho para dominar a cidade, o Morcego descobre que há um novo inimigo para ser detido, alguém com tanta inteligência e habilidade em luta quanto ele, mas que está mancomunado com o Espantalho: o Cavaleiro de Arkham.
Devo ressaltar que nunca joguei Arkham Knight (nem sequer conheço o jogo), mas enquanto lia o livro tive a impressão que a missão do Cruzado Encapuzado ia ficando mais difícil a cada capítulo, como fases de um game mesmo. O livro começa nos dando uma visão geral de Gotham nos dias de hoje, como estão as coisas por lá, e um pouco sobre o comissário Gordon e o que ele está achando de tudo após a morte do Coringa. Temos também uma pequena demonstração dos efeitos da toxina do medo, a nova arma química que o Espantalho pretende usar para dominar a cidade.
A partir daí Batman assume o livro e praticamente todos os capítulos são contados a partir do seu ponto de vista. Sua missão principal é não deixar que o Espantalho espalhe a toxina do medo pela cidade toda como pretende, mas essa missão se subdivide em outras tarefas, que quando concluídas permitirão que Batman encontre e detenha o Espantalho, mas que da forma como estão dispostas no livro dão a impressão de que após cada batalha, Batman para e se pergunta "e agora?", entra em contato com algum de seus aliados e eles lhe repassam alguma informação que define seu próximo passo.
É essa "parada" entre cada tarefa que dá a cara de video-game ao livro. Por exemplo: primeiro Batman entra em contato com Oráculo e precisa deter uns tanques de guerra que estão circulando pela cidade (certamente sem boas intenções). Após localizá-los e neutralizá-los, tomando o cuidado de verificar se eram tripulados ou não antes de decidir qual arma usaria, sua próxima missão é tentar encontrar o próprio Espantalho em um edifício. Parcialmente fracassada, nesta missão ele encontra e prende Hera Venenosa e destrói mais alguns tanques após receber a informação de Alfred de que eles não possuem assinatura de calor (não são tripulados, logo ninguem morreria se usasse carga máxima nas armas). Após isso, entra em contato com Oráculo novamente e decide procurr o laboratório onde a toxina poderia estar sendo produzida, sendo que após resolver os problemas por lá, entra em contato com algum outro aliado e define um novo "objetivo imediato".
Essa "divisão de missões" tem seus prós e contras. O ponto negativo é que apesar do objetivo final se manter, há uma queda na adrenalina após cada missão e com isso a empolgação na leitura também não se mantem constante. Porém, o ponto positivo é coincidentemente o mesmo: caso precisemos parar a leitura do livro, podemos fazê-lo após cada uma dessas empreitadas que não teremos prejuízos para relembrar detalhes e seguir de onde paramos, ótimo para quem lê um pouco cada dia (no ônibus ou antes de dormir, por exemplo).
Os personagens são velhos conhecidos do público (pelo menos a maioria), mas mesmo assim, a forma como pensam, falam e agem deixa transparecer sua personalidade, sem descrições, de forma que mesmo quem não os conhecia, pode se sentir próximo, e quem já teve mais contato com as histórias do herói de Gotham não vai se cansar com descrições.
Quem gosta de descrições de cenas de luta, vai adorar esse livro, e poderá acompanhar como cada um dos mercenários foi derrubado pelo Batman: com joelhadas no estômago, socos cruzados no maxilar, utilizando batarangues, com ossos quebrados ou apenas desacordados. Para quem não faz muita questão desses detalhes (como eu) pode fazer uma "leitura dinâmica" desses parágrafos sem perder nada da essencia do livro.
Infelizmente, para quem gosta de "conexões lógicas" bem explicadas, com detalhes dos planos do início ao fim, e como cada ação foi pensada e executada, esse livro pode deixar a desejar em alguns momentos, principalmente devido à divisão em pequena tarefas, como já comentei. Essa divisão acaba não dando uma unidade à toda a história, uma vez que vamos encontrando os problemas e resolvendo-os aos poucos junto com os personagens, e não temos uma visão geral de tudo que está acontecendo e precisa ser feito.
De qualquer forma, tudo isso se torna quase irrelevante se o leitor em questão for fã do Homem Morcego. O livro é recomendado para quem gosta de histórias com bastante luta e ação, e claro, com vilões e heróis. Pessoalmente, nunca fui muito fã de história de heróis e gostava do Batman principalmente por causa de sua personalidade mais retraída, mas preciso admitir que neste livro talvez meu personagem favorito tenha sido o Coringa, que apesar de estar morto tem uma participação importante quase no livro todo, e vocês entenderão depois que lerem porque eu digo isso ;)
Sobre a qualidade do livro físico, publicado pela DarksideBooks com um super trabalho gráfico, diga-se de passagem, mais detalhes podem ser conferidos AQUI e vocês verão quão incrível ele é. Com relação à revisão, só encontrei 2 erros na parte final do livro, quando a história já estava nos finalmentes (deve ter sido a empolgação do revisor rsrs), caso tenham mais erros, passaram despercebidos na minha empolgação de ler.
Caso queira conhecer os detalhes físicos do livro, é só acessar o De Olho no Livro: Batman - Arkham Knights.
E caso você tenha se interessado pelo livro, pode adquirí-lo através dessas lojas online:
Terminei de Ler Batman: Arkham Knight, de Marv Wolfman. Extensamente divulgado como sendo "a novelização do game do ano", é isso que realmente sentimos enquanto lemos: que estamos em um jogo de video game.
A história começa um ano após a morte do Coringa, em uma Gotham City tomada pelo caos, onde todos os vilões parecem querer tomar o lugar que foi do Coringa como maior vilão da cidade. Nesta empreitada destacam-se alguns velhos conhecidos do Cavaleiro das Trevas: Pinguim, Arlequina, Espantalho, Duas-Caras, Charada... Mas enquanto Batman e seus amigos (Oráculo, Robin, Gordon, Alfred e Fox) lutam para destruir o mais novo plano do Espantalho para dominar a cidade, o Morcego descobre que há um novo inimigo para ser detido, alguém com tanta inteligência e habilidade em luta quanto ele, mas que está mancomunado com o Espantalho: o Cavaleiro de Arkham.
Devo ressaltar que nunca joguei Arkham Knight (nem sequer conheço o jogo), mas enquanto lia o livro tive a impressão que a missão do Cruzado Encapuzado ia ficando mais difícil a cada capítulo, como fases de um game mesmo. O livro começa nos dando uma visão geral de Gotham nos dias de hoje, como estão as coisas por lá, e um pouco sobre o comissário Gordon e o que ele está achando de tudo após a morte do Coringa. Temos também uma pequena demonstração dos efeitos da toxina do medo, a nova arma química que o Espantalho pretende usar para dominar a cidade.
A partir daí Batman assume o livro e praticamente todos os capítulos são contados a partir do seu ponto de vista. Sua missão principal é não deixar que o Espantalho espalhe a toxina do medo pela cidade toda como pretende, mas essa missão se subdivide em outras tarefas, que quando concluídas permitirão que Batman encontre e detenha o Espantalho, mas que da forma como estão dispostas no livro dão a impressão de que após cada batalha, Batman para e se pergunta "e agora?", entra em contato com algum de seus aliados e eles lhe repassam alguma informação que define seu próximo passo.
É essa "parada" entre cada tarefa que dá a cara de video-game ao livro. Por exemplo: primeiro Batman entra em contato com Oráculo e precisa deter uns tanques de guerra que estão circulando pela cidade (certamente sem boas intenções). Após localizá-los e neutralizá-los, tomando o cuidado de verificar se eram tripulados ou não antes de decidir qual arma usaria, sua próxima missão é tentar encontrar o próprio Espantalho em um edifício. Parcialmente fracassada, nesta missão ele encontra e prende Hera Venenosa e destrói mais alguns tanques após receber a informação de Alfred de que eles não possuem assinatura de calor (não são tripulados, logo ninguem morreria se usasse carga máxima nas armas). Após isso, entra em contato com Oráculo novamente e decide procurr o laboratório onde a toxina poderia estar sendo produzida, sendo que após resolver os problemas por lá, entra em contato com algum outro aliado e define um novo "objetivo imediato".
Essa "divisão de missões" tem seus prós e contras. O ponto negativo é que apesar do objetivo final se manter, há uma queda na adrenalina após cada missão e com isso a empolgação na leitura também não se mantem constante. Porém, o ponto positivo é coincidentemente o mesmo: caso precisemos parar a leitura do livro, podemos fazê-lo após cada uma dessas empreitadas que não teremos prejuízos para relembrar detalhes e seguir de onde paramos, ótimo para quem lê um pouco cada dia (no ônibus ou antes de dormir, por exemplo).
Os personagens são velhos conhecidos do público (pelo menos a maioria), mas mesmo assim, a forma como pensam, falam e agem deixa transparecer sua personalidade, sem descrições, de forma que mesmo quem não os conhecia, pode se sentir próximo, e quem já teve mais contato com as histórias do herói de Gotham não vai se cansar com descrições.
Quem gosta de descrições de cenas de luta, vai adorar esse livro, e poderá acompanhar como cada um dos mercenários foi derrubado pelo Batman: com joelhadas no estômago, socos cruzados no maxilar, utilizando batarangues, com ossos quebrados ou apenas desacordados. Para quem não faz muita questão desses detalhes (como eu) pode fazer uma "leitura dinâmica" desses parágrafos sem perder nada da essencia do livro.
Infelizmente, para quem gosta de "conexões lógicas" bem explicadas, com detalhes dos planos do início ao fim, e como cada ação foi pensada e executada, esse livro pode deixar a desejar em alguns momentos, principalmente devido à divisão em pequena tarefas, como já comentei. Essa divisão acaba não dando uma unidade à toda a história, uma vez que vamos encontrando os problemas e resolvendo-os aos poucos junto com os personagens, e não temos uma visão geral de tudo que está acontecendo e precisa ser feito.
De qualquer forma, tudo isso se torna quase irrelevante se o leitor em questão for fã do Homem Morcego. O livro é recomendado para quem gosta de histórias com bastante luta e ação, e claro, com vilões e heróis. Pessoalmente, nunca fui muito fã de história de heróis e gostava do Batman principalmente por causa de sua personalidade mais retraída, mas preciso admitir que neste livro talvez meu personagem favorito tenha sido o Coringa, que apesar de estar morto tem uma participação importante quase no livro todo, e vocês entenderão depois que lerem porque eu digo isso ;)
Sobre a qualidade do livro físico, publicado pela DarksideBooks com um super trabalho gráfico, diga-se de passagem, mais detalhes podem ser conferidos AQUI e vocês verão quão incrível ele é. Com relação à revisão, só encontrei 2 erros na parte final do livro, quando a história já estava nos finalmentes (deve ter sido a empolgação do revisor rsrs), caso tenham mais erros, passaram despercebidos na minha empolgação de ler.
Caso queira conhecer os detalhes físicos do livro, é só acessar o De Olho no Livro: Batman - Arkham Knights.
E caso você tenha se interessado pelo livro, pode adquirí-lo através dessas lojas online:
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