“Nada me faz correr para uma livraria mais rápido do que um romance novo de Eloisa James.” – Julia Quinn
“Uma brincadeira picante, prazerosa e romântica. Um verdadeiro exemplo de como se deve escrever um romance.” – People
“Quando a Bela domou a Fera tem uma trama que nos prende desde o primeiro capítulo, personagens que nos fazem acreditar que são pessoas de verdade (com quem nos preocupamos) e uma imagem lindamente detalhada da vida de três séculos atrás.” – Connecticut Post
Eleito um dos dez melhores romances de 2011 pelo Library Journal, Quando a Bela domou a Fera é uma deliciosa releitura de um dos contos de fadas mais adorados de todos os tempos. Piers Yelverton, o conde de Marchant, vive em um castelo no País de Gales, onde seu temperamento irascível acaba ferindo todos os que cruzam seu caminho. Além disso, segundo as más línguas, o defeito que ele tem na perna o deixou imune aos encantos de qualquer mulher.
Mas Linnet não é qualquer mulher. É uma das moças mais adoráveis que já circularam pelos salões de Londres. Seu charme e sua inteligência já fizeram com que até mesmo um príncipe caísse a seus pés. Após ver seu nome envolvido em um escândalo da realeza, ela definitivamente precisa de um marido e, ao conhecer Piers, prevê que ele se apaixonará perdidamente em apenas duas semanas.
No entanto, Linnet não faz ideia do perigo que seu coração corre. Afinal, o homem a quem ela o está entregando talvez nunca seja capaz de corresponder a seus sentimentos. Que preço ela estará disposta a pagar para domar o coração frio e selvagem do conde? E Piers, por sua vez, será capaz de abrir mão de suas convicções mais profundas pela mulher mais maravilhosa que já conheceu?
***
Os lábios dele eram como conhaque, como um veneno que desceu por suas costas e roubou seu ar. E a língua dele...
Piers não enfi ou a língua onde não devia, como Augustus fazia. Em vez disso, contornou a junção dos lábios dela, um toque tão doce que ela abriu a boca, convidando-o a entrar. Ele não aceitou o convite. Sua língua vagava, deliciando-se com os lábios e provocando-os.
O coração dela batia cada vez mais rápido e ela queria... Ela queria...Sua língua encontrou a dele, brincou por um instante, saboreou a essência de Piers.
Então, finalmente – finalmente – , a mão que segurava a cabeça dela a puxou para perto, contra os contornos esguios e fi rmes do corpo. Piers inclinou a cabeça apenas um centímetro, mas Linnet, com todos os instintos enlouquecidamente alertas, sentiu o movimento, a mudança, a intenção dele.
O beijo dele não era uma adoração gentil. Era uma carícia selvagem, um beijo louco e apaixonado, tumultuado, roubado. Instintivamente, os braços dela envolveram o pescoço dele. Piers tinha o gosto do chá que bebera no café da manhã e de uma substância mais selvagem: desejo.
Era o tipo de beijo que um cavalheiro nunca, jamais, daria em uma dama.
E Linnet estava adorando.
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