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PUBLIQUE SEU CONTO DISTÓPICO EM LIVRO!

Se você escreve contos sobre distopias e deseja ser publicado, eis a oportunidade.



Você pode participar da coletânea MÃO DE FERRO - CONTOS DISTÓPICOS, organizada pelos escritores Paola Giometti e Hugo Sales.


Qualquer pessoa pode participar. Para submeter um texto à avaliação, basta acessar o site da editora www.andross.com.br


O prazo para recebimento de textos vai até 30 de abril de 2017 e o lançamento será em outubro de 2017, no evento Livros em Pauta.




SINOPSE: Lincoln disse que o caráter de um homem é colocado à prova assim que ele é alçado ao poder. E o coração, outrora macio e quente, se torna rijo e gélido, com sede de mais autoridade, conquistada com punhos cerrados e brados graves. Aos oprimidos, restam-lhes apenas esperança e resistência.


Essa é sua oportunidade de se tornar um escritor!

TERMINEI DE LER... A Coroa



A COROA - LIVRO 5 DA SÉRIE A SELEÇÃO

Título original: THE CROWN
Autora: Kiera Cass
Tradutor: Cristian Clemente
Páginas: 312
Formato: 14.00 x 21.00


Em A herdeira, o universo de A Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria Seleção. Ela não acreditava que encontraria, tal como seus pais, um amor verdadeiro durante o concurso. Mas alguns candidatos conseguem abrir rachaduras nas muralhas que Eadlyn construiu em volta de si mesma, principalmente de seu coração. Aos poucos, os Selecionados se tornam seu porto seguro, ao mesmo tempo que a fazem enxergar como é a vida fora da bolha em que vive.
E ela realmente está precisando: os acontecimentos no palácio obrigam Eadlyn a assumir cada vez mais responsabilidades no governo, e a garota não tem escolha a não ser encarar a rejeição do público. Seu maior desafio é se aproximar do povo, mostrando que se importa e que tem capacidade de governar. Tudo isso enquanto a pressão para escolher um marido só aumenta — e um garoto em particular começa a tomar conta de seu coração.

Resenha: Quatro

Sinopse: Reúne 4 histórias da série Divergente - bestseller mundial com mais de 21 milhões de exemplares vendidos - contadas da perspectiva do personagem Tobias Quatro, e três cenas exclusivas.
A coletânea Quatro: Histórias da série Divergente oferece aos fãs da saga criada por Veronica Roth a chance de conhecer melhor a personalidade de um personagem fascinante e complexo, além de mergulhar mais fundo na sociedade dividida em facções criada pela autora.
Divergente chegou aos cinemas com Shailene Woodley e Theo James nos papéis principais. 

Primeiramente devo ressaltar que já faz um tempo razoável que li Divergente, Insurgente e Convergente, talvez cerca de uns 2 anos. Dessa forma, fico relativamente impossibilitada de fazer uma comparação entre o modo de escrita ou a voz usada pra os personagens em cada livro, pois apesar de me recordar bem da história não me apeguei o suficiente ao tipo de narrativa empregada. Partindo disso, é quase como se essa fosse uma resenha de alguém que talvez ainda não tenha lido os outros livros.
O Livro Quatro, escrito por Veronica Roth, publicado no Brasil pela Editora Rocco reúne 4 histórias e 3 cenas contadas pelo ponto de vista de Quatro. Três dessas 4 histórias se passam antes de Tris entrar para a Audácia, retratando a própria Transferência de Tobias Eaton e sua Iniciação na Audácia como Quatro, e a ultima história se passa durante o livro Divergente, então é uma história que quem já leu o primeiro livro da trilogia já conhece, mas que agora vai ter a oportunidade de ver de um outro ponto de vista. As outras 3 cenas são extremamente curtas e tratam basicamente da relação de Tris e Quatro: como se conheceram no primeiro dia de Tris na Audácia e como foram se conhecendo com o passar do tempo.
Se eu for detalhar cada um dos "contos" ou cenas, vou contar a história toda, com spoilers e tudo, e por isso decidi fazer um outro tipo de reflexão sobre isso.
Um tempo depois que eu já havia lido Divergente, Insurgente e Convergente, vi um vídeo no youtube da Tati Feltrin, uma booktuber que admiro muito e sempre pego indicações de livros, fazendo duras críticas à trilogia, por tratar-se de uma história já abordada por (se não estou enganada) George Orwell e que, por se tratar de um livro YA (young adult - livro juvenil) necessariamente teve que ter um "casalzinho". Não li ainda o livro que ela mencionou conter a ideia principal de Divergente, mas de certa forma, concordo com ela sobre a parte de que os livros YA tenham sempre um casal e protagonistas que inspirem admiração ou adoração dos jovens. De fato, muitas vezes os casais presentes nos livros acabam por desviar o foco principal da história, e ao invés de, ao terminar o livro, o leitor formar uma opinião crítica sobre o tema tratado (nesse caso, a sociedade em que vivem) acabam fantasiando sobre a vida e o destino dos personagens, se ficariam juntos, como eram antes de se conhecerem, etc. Idolatrando personagens fictícios e esquecendo de que os livros deveriam servir, além de uma forma de entretenimento, para ajudar a formar opiniões críticas e analisar a sociedade real, confrontando-a com a fictícia e analisando pontos de semelhança e diferenças.
Além disso, acredito que dificilmente um autor pode escrever uma história e depois alterá-la para agradar a mídia mantendo a mesma qualidade inicial. Em algum lugar no meio desse processo algumas partes acabam se perdendo e a ideia inicial é desviada. E no caso específico de Divergente cheguei a pensar o romance descrito beirou a indiferença de algum dos personagens. Explico: romances em livros tendem a fazer com que os personagens envolvidos pensem e se preocupem com seu par em praticamente todos os momentos, e mesmo que não esteja explícito no texto, ainda sabemos que eles são um casal. Em Divergente cheguei a duvidar várias vezes se o casal em questão era realmente um casal, se estava junto ou não. Não estou analisando a necessidade de se ter um casal na história ou não, mas a questão de se esse casal fez alguma diferença na história. E sinto em dizer, no caso da Trilogia Divergente, deu-me a impressão de que a história foi toda escrita individualmente e depois algumas partes alteradas para formar um casal para o simples apelo na mídia, idolatração pelos leitores e vendas de mais exemplares de livros, e é aí que se enquadra o livro Quatro, na minha opinião: desnecessariamente publicado após o sucesso da trilogia, tanto que nem possui uma sinopse decente. Ao invés disso, exalta os atores que interpretaram o casal no filme e o número de cópias vendidas dos primeiros livros.
É um livro ruim? Não, apenas desnecessário para a compreensão da história ou das personagens contidas nos demais livros.





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